O final de alguma coisa, é sempre o principio de outra,
como o principio, deriva de um final.
A viagem é constantemente feita, de uns e de outros,
sendo certo que, quase nunca sabemos, quando uns começam e outros acabam.
Hoje sabemos que acaba um espaço temporal e que amanhã começa outro.
Mais futuro recheado de ventura ou infortúnio,
mais presente, que irá ser passado,
sem que tenhamos notado, foi tempo que passou!
Enigmas, fortuna, mistério, sorte, ou azar…
O caminho vai continuar…
Tropeçando, ultrapassando, errando, acertando…
Ganhando e perdendo…
Com afecto ou desamor…
Vencedor ou vencido…
Prossegue o atalho, para o desconhecido.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
"Gosto de mim desde aqui até à lua"!!!
Ando a resistir à tentação há já algum tempo, mas desta vez foi mais forte, superou-me… e por isso cá vai.
A televisão, além de todos os atributos sobejamente conhecidos é também uma espécie de Dama de Companhia. Está sempre ali pronta a responder, a distrair, a formar ou influenciar opinião e até a adormecer-nos. Através dela, entram em nossas casas diariamente figuras com as quais criamos alguma empatia…ou não.
Rodrigo Guedes de Carvalho, José Alberto Carvalho ou Pedro Carvalhas, são só alguns exemplos, pescados das três estações.
Depois, há os outros; os que fazem o trabalho “de sapa“, na rua, à chuva ao frio, ao sol e sabe Deus, a que mais e que, praticamente, só dão a voz aos trabalhos lançados pelos pivots. Mas há mais… Sim há mais, aqueles, que além de fazerem tudo isso, querem tanto, mas tanto, mas tanto aparecer, que aparecem mesmo…vezes demais, Anselmo.
Anselmo Crespo, é assim uma espécie de hipérbole jornalística, dentro da SIC. Não tenho nada contra o rapaz, mas cá por casa, já se contam as vezes, em que o dito jovem, aparece nas peças que faz.
Com Economia ou sem ela, a verdade é que o Anselmo está sempre lá. Uma, duas, três, quatro…
Hoje foi com o calendário para 2009 e com os feriados que vão dar borlas aos portugueses. Qual “coelhinho sexy” o “amigo” Crespo lá apareceu a dar voz e corpo aos meses com dias, em que o pessoal vai dormir até mais tarde. A ideia até resultou, mas apetece-me dizer “tu queres é aparecer”.
Aqui há uns tempos, no Encontro Nacional de Estudantes de Jornalismo e Comunicação, que decorreu na Universidade da Beira Interior, Anselmo, que até estudou lá, dizia “o jornalismo não é ser pivot, é dar informação às pessoas. Tudo o resto são complementos". A sério???? Eu diria então, que “as notícias” do jornalista da estação de Carnaxide, têm muitos complementos, uns directos outros diferidos, mas muitos complementos.
O Rodrigo anunciou que os calendários já estão à venda e Pinto Balsemão esfrega as mãos de contente. As receitas da SIC vão seguramente aumentar em 2009 com o calendário Anselmo.
E já agora, a informação sem complementos. Em 2009, há 10 feriados em dia de semana.
A televisão, além de todos os atributos sobejamente conhecidos é também uma espécie de Dama de Companhia. Está sempre ali pronta a responder, a distrair, a formar ou influenciar opinião e até a adormecer-nos. Através dela, entram em nossas casas diariamente figuras com as quais criamos alguma empatia…ou não.
Rodrigo Guedes de Carvalho, José Alberto Carvalho ou Pedro Carvalhas, são só alguns exemplos, pescados das três estações.
Depois, há os outros; os que fazem o trabalho “de sapa“, na rua, à chuva ao frio, ao sol e sabe Deus, a que mais e que, praticamente, só dão a voz aos trabalhos lançados pelos pivots. Mas há mais… Sim há mais, aqueles, que além de fazerem tudo isso, querem tanto, mas tanto, mas tanto aparecer, que aparecem mesmo…vezes demais, Anselmo.
Anselmo Crespo, é assim uma espécie de hipérbole jornalística, dentro da SIC. Não tenho nada contra o rapaz, mas cá por casa, já se contam as vezes, em que o dito jovem, aparece nas peças que faz.
Com Economia ou sem ela, a verdade é que o Anselmo está sempre lá. Uma, duas, três, quatro…
Hoje foi com o calendário para 2009 e com os feriados que vão dar borlas aos portugueses. Qual “coelhinho sexy” o “amigo” Crespo lá apareceu a dar voz e corpo aos meses com dias, em que o pessoal vai dormir até mais tarde. A ideia até resultou, mas apetece-me dizer “tu queres é aparecer”.
Aqui há uns tempos, no Encontro Nacional de Estudantes de Jornalismo e Comunicação, que decorreu na Universidade da Beira Interior, Anselmo, que até estudou lá, dizia “o jornalismo não é ser pivot, é dar informação às pessoas. Tudo o resto são complementos". A sério???? Eu diria então, que “as notícias” do jornalista da estação de Carnaxide, têm muitos complementos, uns directos outros diferidos, mas muitos complementos.
O Rodrigo anunciou que os calendários já estão à venda e Pinto Balsemão esfrega as mãos de contente. As receitas da SIC vão seguramente aumentar em 2009 com o calendário Anselmo.
E já agora, a informação sem complementos. Em 2009, há 10 feriados em dia de semana.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
NATAL
Gostava de te conhecer, Pai Natal...
"Pai Natal onde moras?
No Pólo Norte é muito fresquinho?
Como consegues distribuir os presentes a todo o mundo só numa noite?
Pai Natal, quando quiseres pode ir à minha casa. Neste Natal gostaria de ir contigo no teu trenó.
Eu gostava muito de ir á tua casa no Pólo Norte , sabias Pai Natal ?
Tens alguma mulher ?
Tens uma casa para guardares os presentes de Natal ?
Eu gostava de ter ursos de peluche e muitas outras coisas."
A tua amiga
Sílvia Santos ( 3º ano)
Escola EB1 Figueira de Lorvão
aqui
"Pai Natal onde moras?
No Pólo Norte é muito fresquinho?
Como consegues distribuir os presentes a todo o mundo só numa noite?
Pai Natal, quando quiseres pode ir à minha casa. Neste Natal gostaria de ir contigo no teu trenó.
Eu gostava muito de ir á tua casa no Pólo Norte , sabias Pai Natal ?
Tens alguma mulher ?
Tens uma casa para guardares os presentes de Natal ?
Eu gostava de ter ursos de peluche e muitas outras coisas."
A tua amiga
Sílvia Santos ( 3º ano)
Escola EB1 Figueira de Lorvão
aqui
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Espelho meu, espelho meu!!!
Hugh Jackman " destronou" George Clooney. A revista People entregou-lhe o "óscar" do mais sexy do mundo. O protagonistra de "Austrália" nascido a 12 de Outubro de 1968, tem agora mais uma "responsabilidade".
Eu diria venha o...Deus e escolha!!!
Fotos aqui
Eu diria venha o...Deus e escolha!!!
Fotos aqui
domingo, 21 de dezembro de 2008
O "Pai" do Pai Natal
Trabalho das alunas Diana Carina e Adriana Nazaré, 3º ano de escolaridade, da Escola E.B.1 Telheiro - S. Miguel - Lousada aqui
...Só em 1931 é que o Pai Natal toma o aspecto actual por causa da publicidade da companhia Coca-Cola.
Graças ao talento artístico de Haddon Sundblom, o Pai Natal tinha agora fisionomia humana (convencendo melhor e ficando mais acessível), uma barriga saída, uma figura mais simpática, com ar alegre e bonacheirão.
O vestido comprido foi substituído pelas calças e pela túnica. Este é mais o símbolo nos Estados Unidos, porque em França, conservou o vestido vermelho comprido. Coca-Cola pretendia, com tudo isto, motivar os consumidores a beberem coca-cola durante o Inverno. Durante trinta e cinco anos, Coca-Cola difundiu a imagem do Pai Natal na imprensa escrita e, em seguida, na televisão de todo o mundo. A ideia que as crianças têm do Pai Natal é a desta imagem....Só em 1931 é que o Pai Natal toma o aspecto actual por causa da publicidade da companhia Coca-Cola.
Graças ao talento artístico de Haddon Sundblom, o Pai Natal tinha agora fisionomia humana (convencendo melhor e ficando mais acessível), uma barriga saída, uma figura mais simpática, com ar alegre e bonacheirão.
Existe também uma lenda russa que conta que o Pai Natal poderia ter sido o quarto Rei Mago que conduzia na estepe um trenó puxado por renas, cheio de brinquedos para as crianças. Passaram-se dois mil anos e ele desistiu de encontrar o menino Jesus, então ele dá os presentes às crianças que encontra no seu caminho.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Desabafos parvos
Hoje fui ao Fórum;
Na companhia do sol,
como é habitual,
demos as mãos e fomos
para o meio do maralhal.
Aproveitei a maré
deixei o carro distante;
é que, faz bem andar a pé
e distrai o semblante.
As ruas estavam pejadas de gente
e havia mais carros a circular,
como se fosse urgente,
chegar primeiro, para comprar.
É sempre assim no Natal,
com crise ou com frio,
é perfeitamente normal,
tamanho rodopio.
Sacos, saquinhos e saquetas,
anda tudo carregado,
deixaram de ser forretas
e vão esgotar o ordenado.
Mas é assim no Natal…
Um corre-corre desenfreado,
a prenda para o João, para o Manel e Juvenal ,
“um gajo” fica cansado e pior que estragado.
As lojas onde entrei,
mais pareciam revolução,
até eu me cansei,
com tamanha confusão.
Não encontrei o que queria comprar,
coisa de mulher...!!??
depois de tanto experimentar,
volta para casa, de mãos a abanar.
É quase sempre assim, eu sei…
na certeza porém que,
comendo uma fatia de bolo-rei,
fica logo tudo bem.
P.S. - A autora desta “coisa” não se responsabiliza com eventuais danos que a mesma possa causar, ou com associações ou comparações poéticas.
Na companhia do sol,
como é habitual,
demos as mãos e fomos
para o meio do maralhal.
Aproveitei a maré
deixei o carro distante;
é que, faz bem andar a pé
e distrai o semblante.
As ruas estavam pejadas de gente
e havia mais carros a circular,
como se fosse urgente,
chegar primeiro, para comprar.
É sempre assim no Natal,
com crise ou com frio,
é perfeitamente normal,
tamanho rodopio.
Sacos, saquinhos e saquetas,
anda tudo carregado,
deixaram de ser forretas
e vão esgotar o ordenado.
Mas é assim no Natal…
Um corre-corre desenfreado,
a prenda para o João, para o Manel e Juvenal ,
“um gajo” fica cansado e pior que estragado.
As lojas onde entrei,
mais pareciam revolução,
até eu me cansei,
com tamanha confusão.
Não encontrei o que queria comprar,
coisa de mulher...!!??
depois de tanto experimentar,
volta para casa, de mãos a abanar.
É quase sempre assim, eu sei…
na certeza porém que,
comendo uma fatia de bolo-rei,
fica logo tudo bem.
P.S. - A autora desta “coisa” não se responsabiliza com eventuais danos que a mesma possa causar, ou com associações ou comparações poéticas.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Coveiro sofre e sofre e sofre...
No Aviso simples da pág. 26922, a Câmara Municipal de Lisboa lança concurso externo de ingresso para COVEIRO, cujo vencimento anda à roda450EUR (90 contos) mensais."...Método de selecção:Prova de conhecimentos globais de natureza teórica e escrita com aduração de 90 minutos. A prova consiste no seguinte:
1. - Direitos e Deveres da Função Pública e Deontologia Profissional;
2. - Regime de Férias, Faltas e Licenças;
3. - Estatuto Disciplinar dos Funcionários Públicos.Depois vem a prova de conhecimentos técnicos: Inumações, cremações,exumações, trasladações, ossários, jazigos, columbários ou cendrários.
Por fim, o homem tem que perceber de transporte e remoção de restos mortais.Os cemitérios fornecem documentação para estudo. Para rematar, se ocandidato tiver:
- A escolaridade obrigatória somará + 16 valores;
- O 11º ano de escolaridade somará + 18 valores;
- O 12º ano de escolaridade somará + 20 valores.
No final haverá um exame médico para aferição das capacidades físicas e psíquicas do candidato.
Com tanta competência, até dá gosto morrer.
1. - Direitos e Deveres da Função Pública e Deontologia Profissional;
2. - Regime de Férias, Faltas e Licenças;
3. - Estatuto Disciplinar dos Funcionários Públicos.Depois vem a prova de conhecimentos técnicos: Inumações, cremações,exumações, trasladações, ossários, jazigos, columbários ou cendrários.
Por fim, o homem tem que perceber de transporte e remoção de restos mortais.Os cemitérios fornecem documentação para estudo. Para rematar, se ocandidato tiver:
- A escolaridade obrigatória somará + 16 valores;
- O 11º ano de escolaridade somará + 18 valores;
- O 12º ano de escolaridade somará + 20 valores.
No final haverá um exame médico para aferição das capacidades físicas e psíquicas do candidato.
Com tanta competência, até dá gosto morrer.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Crepúsculo
A sala não é grande. As paredes são escuras, o mobiliário é antigo.
A sala de espera deste hospital, está cheia. É de manhã. Lá fora os restos de geada ainda não derreteram, e já a sala está quente de gente, que espera por um resultado para a vida, por um desengano, ou por uma simples conversa, com quem sabe tratar das maleitas do corpo.
As cadeiras brilham polidas de tão sentadas que foram. Não há muito barulho; apenas um altifalante que emite uma voz quase imperceptível e algumas conversas dispersas. No meio delas, há uma mulher perdida. Tem seguramente mais de 70 anos, um ar simpático e ausência quase constante de respostas, para as questões de uma outra mulher, sentada ao seu lado. Quem sou eu?… …. … A senhora?… … … Não sei quem é! A jovem de rabo de cavalo, questiona de novo: Então não sou sua filha? … … … …Com olhos fixos no chão e pensamentos perdidos a mulher solta um “não sei”.
A conversa continuou, as perguntas também. As respostas foram quase sempre longos silêncios e alguns sorrisos de quem, pouco mais conseguia fazer.
Estava ali alguém com uma longa história de vida, mas sem vida para lembrar, sem história para recordar.
A sala de espera deste hospital, está cheia. É de manhã. Lá fora os restos de geada ainda não derreteram, e já a sala está quente de gente, que espera por um resultado para a vida, por um desengano, ou por uma simples conversa, com quem sabe tratar das maleitas do corpo.
As cadeiras brilham polidas de tão sentadas que foram. Não há muito barulho; apenas um altifalante que emite uma voz quase imperceptível e algumas conversas dispersas. No meio delas, há uma mulher perdida. Tem seguramente mais de 70 anos, um ar simpático e ausência quase constante de respostas, para as questões de uma outra mulher, sentada ao seu lado. Quem sou eu?… …. … A senhora?… … … Não sei quem é! A jovem de rabo de cavalo, questiona de novo: Então não sou sua filha? … … … …Com olhos fixos no chão e pensamentos perdidos a mulher solta um “não sei”.
A conversa continuou, as perguntas também. As respostas foram quase sempre longos silêncios e alguns sorrisos de quem, pouco mais conseguia fazer.
Estava ali alguém com uma longa história de vida, mas sem vida para lembrar, sem história para recordar.
sábado, 13 de dezembro de 2008
Natal verde...ou talvez não!
Ontem vi por mero acaso um episódio de “Boston Legal”. Pertence à quarta temporada e chama-se Green Christmas . É delirante… como quase todos. O que devia ser “verde” e não é! O que pensamos que é “verde” e afinal até nem é tanto como isso! Híbridos, lítios e afins. Nota 10.
Apetecia-me decorar aquela lengalenga toda para certos fundamentalismos ambientais, que por vezes, só existem na teoria.
"Hybrid batteries contain nickel that is mined and smelted in a plant in Sudbury, Ontario. A plant that has caused so much environmental damage and acid rain that NASA uses the so-called dead zone around the plant to test its moon rovers. ... That nickel then has to be shipped via massive containers to a refinery in Europe. Then off to China to be made into nickel foam, then to Japan to be manufactured, then finally all the way back to America. All that, just to put a single hybrid battery into a car. When you combine all the energy it takes to built and drive a hybrid it adds up to almost fifty percent more that it does to build and drive a Hummer."aqui
Apetecia-me decorar aquela lengalenga toda para certos fundamentalismos ambientais, que por vezes, só existem na teoria.
"Hybrid batteries contain nickel that is mined and smelted in a plant in Sudbury, Ontario. A plant that has caused so much environmental damage and acid rain that NASA uses the so-called dead zone around the plant to test its moon rovers. ... That nickel then has to be shipped via massive containers to a refinery in Europe. Then off to China to be made into nickel foam, then to Japan to be manufactured, then finally all the way back to America. All that, just to put a single hybrid battery into a car. When you combine all the energy it takes to built and drive a hybrid it adds up to almost fifty percent more that it does to build and drive a Hummer."aqui
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Ás vezes dá-me pra isto!
Tenho vários amigos que, tal como eu, nascerem num dia 13. São todos diferentes porque diferentes somos todos. Quando conheço alguém, tenho tendência para me assumir como uma espécie de “profiler” produzindo mentalmente, qualquer coisa como um mapa da personalidade dessa pessoa. Por vezes a primeira impressão não é boa e desisto, por outras, só ao fim de algo tempo de convivência, é que a “geografia humana” fica completa. Eventualmente esses ditos “mapas” nem sempre serão o guia genuíno desse alguém, mas na generalidade dos casos, até são.
Hoje é dia 13 e há mais alguém que eu conheço que faz anos neste dia.
Para começar descobri que o número 13 é considerado pela numerologia “o dia da perícia”.
A mesma “ciência” refere igualmente que quem nasceu neste dia é meticuloso, ás vezes autoritário, sistemático, prático, económico, trabalhador incansável, sempre lutando em prol dos seus objectivos, não poupando esforços para atingi-los.
Como o nome do dia sugere (dia da Perícia), é tremendamente hábil em reformas, em transformações e mudanças, quando estas são de seu interesse.
Ousado e dinâmico, prefere fazer acontecer a esperar.
É alegre e talentoso, podendo sair-se bem em profissões artísticas ou de entretenimento. É justo, bondoso e fica muito chateado quando pressente ou constata que alguém foi injustiçado e também se revolta com as competições desleais ou quando alguém é enganado.
Contrariedades e decepções, principalmente com parentes e amigos, podem lhe causar dores de cabeça, problemas na fala e no sistema respiratório; porém, consegue superar esses inconvenientes de modo admirável.
Acredite-se ou não nestas coisas, a verdade é que eu encontro aqui muito da personalidade desse meu amigo.
Eu, não sendo a Maya, acrescentaria, que é pessoa de uma simplicidade requintada. Acho que o “bom” como sinónimo de qualidade, tem que estar sempre na sua vida. Metódico e absolutamente contrário à desorganização; acho eu, que quando lhe tiram algo do sítio, ele passa-se. Não gosta que desarrumem o seu “espaço” físico e mental. É assim também em relação à sua imagem; gosta de olhar-se ao espelho várias vezes por dia e gosta de gostar do que vê! Quanto não gosta, não fica indiferente e tenta melhorar-se. É bem humorado e desinibido mas ao mesmo tempo reservado.
No trabalho, pensa e repensa várias vezes no que vai fazer e como fazer da melhor maneira, porque gosta de atingir a quase perfeição. Aceita a crítica e repudia a injustiça.
Porque me lembrei que ele hoje faz anos, resolvi armar-me em bruxa!!!! Falsa, claro.
Ás vezes dá-me pra isto!!
Justiça ou os antónimos da mesma?
Para o comum dos mortais, há coisas que não têm compreensão nem explicação.
12 de Dezembro de 2008
Co-autor de homicídio libertado pela Relação foi detido ontem em Albergaria num assalto a um multibanco
O homem que tinha sido condenado a 14 anos de prisão no início deste ano pela co-autoria do homicídio de um segurança no processo denominado Gang do Multibanco, e que foi libertado no final do mês passado por reformulação da pena, foi detido ontem. Neste momento, é um dos suspeitos da tentativa de roubo de uma caixa de multibanco instalada na Junta de Freguesia de Ribeira de Fráguas, em Albergaria-a-Velha.
A GNR deteve quatro elementos do grupo suspeito do assalto, depois de ter sido alertada pelos moradores durante a madrugada. Dois conseguiram escapar à perseguição que envolveu tiros por parte das autoridades policiais. Na sequência dos disparos, dois dos detidos ficaram feridos sem gravidade, tendo recebido tratamento no Hospital de Aveiro.
A GNR conseguiu recuperar a viatura que terá sido usada para retirar a caixa multibanco. O caso está agora a ser investigado pela PJ e os detidos deverão ser ouvidos hoje no Tribunal de Albergaria-a-Velha.
Um dos homens que ontem foi detido tinha sido condenado a 14 anos de cadeia pela morte de um segurança, durante um assalto a uma caixa multibanco do supermercado Modelo, em Oliveira de Azeméis, em 2006.
A sentença do denominado Gang do Multibanco, com 16 arguidos, foi conhecida no final de Janeiro deste ano, a defesa recorreu e o Tribunal da Relação do Porto acabou por decretar a nulidade de prova de uma carta, supostamente ditada por um dos detidos para ser entregue a outro, e que tinha sido o dado fundamental para provar o homicídio. A instância judicial decidiu que a sentença do crime de homicídio qualificado ficava sem efeito e que as penas dos arguidos, que responderam pela morte, tinham de ser reformuladas. O que acabou por ser acontecer a 25 de Novembro no Tribunal de Oliveira de Azeméis. O preso, ontem detido, foi então absolvido do crime e imediatamente libertado.
Jornal Publico
Sara Dias Oliveira
2008-11-25
Absolvições e penas aliviadas no 'gangue do multibanco'
Anulação de carta comprometedora em homicídio usada como prova obrigou a libertar um dos arguidos
Três elementos do "gangue do multibanco" foram absolvidos da morte de um segurança, ontem, em Oliveira de Azeméis, depois de a Relação ter anulado uma carta que os ligava ao crime. Um foi logo libertado. Dois continuam presos.
O grupo, que ficou conhecido como o "gangue do multibanco" por se ter especializado em caixas automáticas multibanco (ATM) e não hesitar em usar armas de fogo, foi julgado, em Fevereiro, no Tribunal de Oliveira de Azeméis. Uma decisão do Tribunal da Relação do Porto obrigou a reformular o acórdão, cujo conteúdo final foi divulgado ontem pelo Tribunal de Oliveira de Azeméis.
Francisco B., condenado a 14 anos de cadeia, saiu em liberdade após a leitura do acórdão porque respondia apenas pelo homicídio. Os outros dois - condenados por vários crimes relacionados com assaltos - viram as penas reduzidas significativamente. O arguido principal, Bernardo Garcia Monteiro, inicialmente punido com 20 anos de prisão, viu a pena reduzida para oito anos e meio. E Francisco Monteiro Roxílio, que, em Fevereiro, tinha sido condenado a 18 anos, saiu , ontem, do tribunal com uma pena de 7 anos de prisão.
Dos 16 arguidos, suspeitos de fazerem parte do grupo que espalhou o terror na região, sete foram condenados, inicialmente, por co-autoria de vários furtos e roubos, entre os quais dois casos particularmente violentos de que resultaram três mortos: um segurança privado, no dia 22 de Dezembro de 2006, no supermercado Modelo, em Oliveira de Azeméis); e dois membros do grupo, durante uma troca de tiros com elementos da GNR, em Maio do mesmo ano, em Milheirós de Poiares, Feira.
A defesa dos principais arguidos (Bernardo Monteiro, Francisco Roxílio e Francisco Bernardo) recorreu do acórdão, contestando a admissão como prova de um "recado escrito" (ou "carta") que um dos arguidos dirigiu a outro e que os colocava no local do homicídio, em Oliveira de Azeméis.
A Relação do Porto deu-lhe razão, considerando que "são nulas as provas obtidas mediante intromissão na vida privada (...) desde que o respectivo titular não preste o seu consentimento", e mandou reformular a decisão. O acórdão revisto acabou por absolver os arguidos do homicídio. O juiz Filipe Caroço propôs uma reflexão.
"Seria muito interessante que este processo constituísse um caso de estudo", disse, a propósito "do resultado final dos processos e da injustiça relativa que tais regras acarretam em situações de co-autoria e comparticipação criminosa, onde os arguidos colaborantes são penalizados, enquanto vêem outros tirar vantagem de um silêncio em que o cidadão não acredita".
O magistrado sublinhou "o perigo de nos continuarmos a afastar da realidade da vida, da comunidade de cidadãos e daquilo que ela espera dos tribunais, da verdade material e da Justiça".
Jornal de Notícias
JOSÉ C. MAXIMINO
12 de Dezembro de 2008
Co-autor de homicídio libertado pela Relação foi detido ontem em Albergaria num assalto a um multibanco
O homem que tinha sido condenado a 14 anos de prisão no início deste ano pela co-autoria do homicídio de um segurança no processo denominado Gang do Multibanco, e que foi libertado no final do mês passado por reformulação da pena, foi detido ontem. Neste momento, é um dos suspeitos da tentativa de roubo de uma caixa de multibanco instalada na Junta de Freguesia de Ribeira de Fráguas, em Albergaria-a-Velha.
A GNR deteve quatro elementos do grupo suspeito do assalto, depois de ter sido alertada pelos moradores durante a madrugada. Dois conseguiram escapar à perseguição que envolveu tiros por parte das autoridades policiais. Na sequência dos disparos, dois dos detidos ficaram feridos sem gravidade, tendo recebido tratamento no Hospital de Aveiro.
A GNR conseguiu recuperar a viatura que terá sido usada para retirar a caixa multibanco. O caso está agora a ser investigado pela PJ e os detidos deverão ser ouvidos hoje no Tribunal de Albergaria-a-Velha.
Um dos homens que ontem foi detido tinha sido condenado a 14 anos de cadeia pela morte de um segurança, durante um assalto a uma caixa multibanco do supermercado Modelo, em Oliveira de Azeméis, em 2006.
A sentença do denominado Gang do Multibanco, com 16 arguidos, foi conhecida no final de Janeiro deste ano, a defesa recorreu e o Tribunal da Relação do Porto acabou por decretar a nulidade de prova de uma carta, supostamente ditada por um dos detidos para ser entregue a outro, e que tinha sido o dado fundamental para provar o homicídio. A instância judicial decidiu que a sentença do crime de homicídio qualificado ficava sem efeito e que as penas dos arguidos, que responderam pela morte, tinham de ser reformuladas. O que acabou por ser acontecer a 25 de Novembro no Tribunal de Oliveira de Azeméis. O preso, ontem detido, foi então absolvido do crime e imediatamente libertado.
Jornal Publico
Sara Dias Oliveira
2008-11-25
Absolvições e penas aliviadas no 'gangue do multibanco'
Anulação de carta comprometedora em homicídio usada como prova obrigou a libertar um dos arguidos
Três elementos do "gangue do multibanco" foram absolvidos da morte de um segurança, ontem, em Oliveira de Azeméis, depois de a Relação ter anulado uma carta que os ligava ao crime. Um foi logo libertado. Dois continuam presos.
O grupo, que ficou conhecido como o "gangue do multibanco" por se ter especializado em caixas automáticas multibanco (ATM) e não hesitar em usar armas de fogo, foi julgado, em Fevereiro, no Tribunal de Oliveira de Azeméis. Uma decisão do Tribunal da Relação do Porto obrigou a reformular o acórdão, cujo conteúdo final foi divulgado ontem pelo Tribunal de Oliveira de Azeméis.
Francisco B., condenado a 14 anos de cadeia, saiu em liberdade após a leitura do acórdão porque respondia apenas pelo homicídio. Os outros dois - condenados por vários crimes relacionados com assaltos - viram as penas reduzidas significativamente. O arguido principal, Bernardo Garcia Monteiro, inicialmente punido com 20 anos de prisão, viu a pena reduzida para oito anos e meio. E Francisco Monteiro Roxílio, que, em Fevereiro, tinha sido condenado a 18 anos, saiu , ontem, do tribunal com uma pena de 7 anos de prisão.
Dos 16 arguidos, suspeitos de fazerem parte do grupo que espalhou o terror na região, sete foram condenados, inicialmente, por co-autoria de vários furtos e roubos, entre os quais dois casos particularmente violentos de que resultaram três mortos: um segurança privado, no dia 22 de Dezembro de 2006, no supermercado Modelo, em Oliveira de Azeméis); e dois membros do grupo, durante uma troca de tiros com elementos da GNR, em Maio do mesmo ano, em Milheirós de Poiares, Feira.
A defesa dos principais arguidos (Bernardo Monteiro, Francisco Roxílio e Francisco Bernardo) recorreu do acórdão, contestando a admissão como prova de um "recado escrito" (ou "carta") que um dos arguidos dirigiu a outro e que os colocava no local do homicídio, em Oliveira de Azeméis.
A Relação do Porto deu-lhe razão, considerando que "são nulas as provas obtidas mediante intromissão na vida privada (...) desde que o respectivo titular não preste o seu consentimento", e mandou reformular a decisão. O acórdão revisto acabou por absolver os arguidos do homicídio. O juiz Filipe Caroço propôs uma reflexão.
"Seria muito interessante que este processo constituísse um caso de estudo", disse, a propósito "do resultado final dos processos e da injustiça relativa que tais regras acarretam em situações de co-autoria e comparticipação criminosa, onde os arguidos colaborantes são penalizados, enquanto vêem outros tirar vantagem de um silêncio em que o cidadão não acredita".
O magistrado sublinhou "o perigo de nos continuarmos a afastar da realidade da vida, da comunidade de cidadãos e daquilo que ela espera dos tribunais, da verdade material e da Justiça".
Jornal de Notícias
JOSÉ C. MAXIMINO
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Irena Sendler
No dia em que se assinala a declaração de guerra ao Japão por parte dos Estados Unidos da América há 67 anos,(II Guerra Mundial) sabe bem conhecer mais uma história de alguém que lutando contra ventos e marés, conseguiu salvar do horror nazi, milhares de pessoas. Milhares de crianças que ao darem a mão a Irena Sendler, estavam, sem saber, a dar a mão ao futuro.
domingo, 7 de dezembro de 2008
Regras
Guia de boas maneiras
Por: Heloísa Noronha
"Não gostei do projeto de um colega. Como criticá-lo sem ofendê-lo?Antes de criticar, faça perguntas que possibilitem ao colega explicar melhor o projeto e que permitam deixar claras as questões que precisam ser melhoradas. Ao sugerir esses pontos, coloque-se sempre com sutileza. “Uma boa idéia é usar um elogio antes da crítica. Outra medida importante é focar a crítica no objeto, e nunca na pessoa”, destaca Maria Aparecida A. Araújo, consultora de comportamento profissional e etiqueta social e autora do livro Etiqueta Empresarial – Ser Educado É... (Editora Qualitymark). É fundamental, ainda, emitir a própria opinião com tato e nunca com imposição. “Mostre o que pareça mais correto, mas nunca desmereça a capacidade do outro. Deixe uma margem de manobra”, sugere a especialista."
Mais aqui
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Por: Heloísa Noronha
"Não gostei do projeto de um colega. Como criticá-lo sem ofendê-lo?Antes de criticar, faça perguntas que possibilitem ao colega explicar melhor o projeto e que permitam deixar claras as questões que precisam ser melhoradas. Ao sugerir esses pontos, coloque-se sempre com sutileza. “Uma boa idéia é usar um elogio antes da crítica. Outra medida importante é focar a crítica no objeto, e nunca na pessoa”, destaca Maria Aparecida A. Araújo, consultora de comportamento profissional e etiqueta social e autora do livro Etiqueta Empresarial – Ser Educado É... (Editora Qualitymark). É fundamental, ainda, emitir a própria opinião com tato e nunca com imposição. “Mostre o que pareça mais correto, mas nunca desmereça a capacidade do outro. Deixe uma margem de manobra”, sugere a especialista."
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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Make peace not war...!!
Nos dias que correm, falar de relacionamentos entre pessoas, e não estou a referir-me a relacionamentos amorosos, é falar de tensões, intrigas, desconfiança e até inveja. Não é sempre assim, mas é assim muitas vezes… vezes demais.
Encontrei na Wikipedia, uma definição que vai direitinha ao “ponto” que quero abordar e que está implícita num relacionamento:”Parceria -é o trabalho em conjunto que as pessoas fazem para alcançar um objectivo comum. Para haver parceria entre indivíduos, os mesmos, devem quase sempre possuir harmonia de interesses, ou seja, alguém sempre vai ter que ceder em alguma vantagem para manter a cooperação funcionando.
De acordo com as moralidades, todas as pessoas que se estiverem encontrando propositadamente ou acidentalmente, devem, no mínimo, respeitarem-se, ou seja, tratar-se com educação, e se não conseguirem ajudar o próximo, não o deverão atrapalhar.
O problema é que essas regras morais não são exactas e podem ser defraudadas com certa facilidade. Quando um indivíduo se sente injustamente denegrido por outro, há um início de problema de relacionamento entre as partes.
A dificuldade maior é que na sociedade ocorrem casos de pessoas que se inventam injustiçadas, com o motivo primário de fazer a sociedade culpar uma pessoa alvo. Assim como, há pessoas que realmente estão sendo injustiçadas, mas ao reclamarem, não recebem atenção maior, das autoridades e dos companheiros.”
Tenho assistido a alguns destes casos e digo-vos que não é filme que goste de ver. Por razões que julgamos justas, quando há um conflito entre duas pessoas que conhecemos, a balança desequilibra-se naturalmente. Temos sempre que escolher um dos lados, especialmente quando estamos na primeira fila.
Ser queixinhas, não é solução, a vitimização absoluta, muito menos e invocar a Declaração Universal dos Direitos do Homem,(DUDH) chega a raiar o absurdo, porque a mesma, serve para nós, mas também para os outros. Ou seja, o que está “ali” são direitos, mas igualmente, deveres. Se todos são iguais perante a lei, então, eu tenho o dever de respeitar essa igualdade.
Faria bem a algumas pessoas que se hasteiam como donos do saber, ler e reler a DUDH. A começar pelo artigo primeiro:”Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.
Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.” E já agora o número um, do artigo décimo primeiro:”Toda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.”
È claro que seria bom e o mundo seria um local bem melhor se esta Declaração fosse tida em conta por nós “comuns mortais”. Para quem não se dá ao trabalho, bastaria apenas e só, um pouco de humildade para que a coexistência fosse mais saudável, tranquila e pacifica.
Encontrei na Wikipedia, uma definição que vai direitinha ao “ponto” que quero abordar e que está implícita num relacionamento:”Parceria -é o trabalho em conjunto que as pessoas fazem para alcançar um objectivo comum. Para haver parceria entre indivíduos, os mesmos, devem quase sempre possuir harmonia de interesses, ou seja, alguém sempre vai ter que ceder em alguma vantagem para manter a cooperação funcionando.
De acordo com as moralidades, todas as pessoas que se estiverem encontrando propositadamente ou acidentalmente, devem, no mínimo, respeitarem-se, ou seja, tratar-se com educação, e se não conseguirem ajudar o próximo, não o deverão atrapalhar.
O problema é que essas regras morais não são exactas e podem ser defraudadas com certa facilidade. Quando um indivíduo se sente injustamente denegrido por outro, há um início de problema de relacionamento entre as partes.
A dificuldade maior é que na sociedade ocorrem casos de pessoas que se inventam injustiçadas, com o motivo primário de fazer a sociedade culpar uma pessoa alvo. Assim como, há pessoas que realmente estão sendo injustiçadas, mas ao reclamarem, não recebem atenção maior, das autoridades e dos companheiros.”
Tenho assistido a alguns destes casos e digo-vos que não é filme que goste de ver. Por razões que julgamos justas, quando há um conflito entre duas pessoas que conhecemos, a balança desequilibra-se naturalmente. Temos sempre que escolher um dos lados, especialmente quando estamos na primeira fila.
Ser queixinhas, não é solução, a vitimização absoluta, muito menos e invocar a Declaração Universal dos Direitos do Homem,(DUDH) chega a raiar o absurdo, porque a mesma, serve para nós, mas também para os outros. Ou seja, o que está “ali” são direitos, mas igualmente, deveres. Se todos são iguais perante a lei, então, eu tenho o dever de respeitar essa igualdade.
Faria bem a algumas pessoas que se hasteiam como donos do saber, ler e reler a DUDH. A começar pelo artigo primeiro:”Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.
Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.” E já agora o número um, do artigo décimo primeiro:”Toda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.”
È claro que seria bom e o mundo seria um local bem melhor se esta Declaração fosse tida em conta por nós “comuns mortais”. Para quem não se dá ao trabalho, bastaria apenas e só, um pouco de humildade para que a coexistência fosse mais saudável, tranquila e pacifica.
SÓ???
"Esperou 17 anos para receber 586 euros da Câmara
Autarquia começou esta semana a pagar dívidas. Credor mais antigo é uma transportadora
A empresa ainda não foi notificada, mas o cheque, no valor de de 58 euros, já está assinado. A Câmara de Aveiro vai, finalmente, pagar uma dívida de 17 anos à Auto-Viação da Murtosa, o credor mais antigo do município."
Mais aqui
in JN
Autarquia começou esta semana a pagar dívidas. Credor mais antigo é uma transportadora
A empresa ainda não foi notificada, mas o cheque, no valor de de 58 euros, já está assinado. A Câmara de Aveiro vai, finalmente, pagar uma dívida de 17 anos à Auto-Viação da Murtosa, o credor mais antigo do município."
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in JN
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Desamor
São 21.30. A hora precisa em que começo a escrever este post. Se tivesse silêncio à minha volta, talvez a escrita que me escorre até à ponta dos dedos, fosse outra. Há um burburinho que vem do andar de baixo, porque na TV 22 rapazes correm atrás de uma bola e há milhares de adeptos em euforia; acho que são holandeses e nem o frio lhes enrouquece as gargantas. De resto não há mais ruído produzido dentro destes muros que me resguardam do frio que faz lá fora.
A parede que está nas minhas costas é a fronteira com a casa do lado, onde três pessoas, levam a vida como quem carrega ás costas, um fardo de chumbo, que de dia para dia, tem mais e mais peso. Duas mulheres e um homem.
Três vidas a caminho de um entardecer inquieto e tristemente tempestuoso.
A qualidade dos materiais de construção civil, deve deixar muito a desejar já que involuntariamente sou obrigada a perscrutar os Invernos que mesmo durante o Verão se vivem aqui ao lado. A felicidade não mora decididamente ali. Ou então sou eu que estou desfasada dos conceitos e por essa razão, tenha uma visão distorcida da realidade. Tem dias que é assim. De manhã à noite. Agora falas tu, agora falo eu e a coisa piora quando falam todos aos mesmo tempo e as paredes deixam de ser o suporte de privacidade que deveriam ser. Para eles e para mim.
Estas pessoas sabem que há uma formula para resolver o problema, mas segui-la traria outros enigmas e dúvidas á sua condição de viver. Por isso eternizam-se. Não vivem, só duram até ao dia que o efémero da existência lhes bata à porta. O amor não mora ali; foi substituído por sentimentos de posse, superioridade e de humilhação velada ao elo mais fraco. É assim lá dentro. Lá fora, quem com eles se cruza, dirá que são pessoas de estatuto, que vivem bem e que devem ser felizes.
A aparência continua a ser uma capa impermeável que resguarda um conteúdo triste, tristemente pesado.
Devia ser proibido viver assim. Devia haver uma espécie de entidade reguladora do amor para intervir em caso de ruptura. Mas não há e nunca vai haver. Por isso, quando se cruzarem na rua com alguém, pensem muitas vezes antes de julgarem pela aparência. Quase sempre, tudo não é, o que parece.
A parede que está nas minhas costas é a fronteira com a casa do lado, onde três pessoas, levam a vida como quem carrega ás costas, um fardo de chumbo, que de dia para dia, tem mais e mais peso. Duas mulheres e um homem.
Três vidas a caminho de um entardecer inquieto e tristemente tempestuoso.
A qualidade dos materiais de construção civil, deve deixar muito a desejar já que involuntariamente sou obrigada a perscrutar os Invernos que mesmo durante o Verão se vivem aqui ao lado. A felicidade não mora decididamente ali. Ou então sou eu que estou desfasada dos conceitos e por essa razão, tenha uma visão distorcida da realidade. Tem dias que é assim. De manhã à noite. Agora falas tu, agora falo eu e a coisa piora quando falam todos aos mesmo tempo e as paredes deixam de ser o suporte de privacidade que deveriam ser. Para eles e para mim.
Estas pessoas sabem que há uma formula para resolver o problema, mas segui-la traria outros enigmas e dúvidas á sua condição de viver. Por isso eternizam-se. Não vivem, só duram até ao dia que o efémero da existência lhes bata à porta. O amor não mora ali; foi substituído por sentimentos de posse, superioridade e de humilhação velada ao elo mais fraco. É assim lá dentro. Lá fora, quem com eles se cruza, dirá que são pessoas de estatuto, que vivem bem e que devem ser felizes.
A aparência continua a ser uma capa impermeável que resguarda um conteúdo triste, tristemente pesado.
Devia ser proibido viver assim. Devia haver uma espécie de entidade reguladora do amor para intervir em caso de ruptura. Mas não há e nunca vai haver. Por isso, quando se cruzarem na rua com alguém, pensem muitas vezes antes de julgarem pela aparência. Quase sempre, tudo não é, o que parece.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Hoje é dia de festa...ou talvez não!
Manuela Ferreira Leite, faz hoje anos…muitos. Nasceu em 1940. Qual terá sido o presente, mais desejado pela presidente do PSD? Chegar ao poder e instalar a ditadura, nem que fosse só por seis meses? Convidar Luís Filipe Meneses, para jantar e servir-lhe uma valente feijoada e kiwi à sobremesa, para que o homem tivesse a maior diarreia da sua vida? Aprender truques de magia e hipnose para que os jornalistas fossem capazes de passar a mensagem laranja? Alguns destes provavelmente far-lhe-iam um jeitasso daqueles….
Se eu pudesse oferecia-lhe um bilhete para Covas do Monte, no Inverno claro, onde seria sujeita a um retiro espiritual durante meio ano. Como a aldeia tem mais cabras a passear pelas ruas do que habitantes, não teria muito com que se aborrecer e ganhava no curriculum, uma lição de “país real”.
Depois, na volta, passaria mais seis meses na Corporación Dermoestética para um restauro completo.
Ainda haveria muito mais para dar…Aceitam-se sujestões!.
Se eu pudesse oferecia-lhe um bilhete para Covas do Monte, no Inverno claro, onde seria sujeita a um retiro espiritual durante meio ano. Como a aldeia tem mais cabras a passear pelas ruas do que habitantes, não teria muito com que se aborrecer e ganhava no curriculum, uma lição de “país real”.
Depois, na volta, passaria mais seis meses na Corporación Dermoestética para um restauro completo.
Ainda haveria muito mais para dar…Aceitam-se sujestões!.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Memórias... gastronómicas!?
São pequenas recordações de infância que ficam para a vida. Agora passados muitos anos, descobri aqui, a história da famosa Crónica Feminina. Lembro-me de a ver todas as semanas lá em casa; lembro-me da curiosidade de catraia reguila, que folheava, e voltava a folhear, para no fim as comer…literalmente. Lembro-me de ser descoberta a devorar a revista e prestes a chegar aos agrafos. Valeu a intervenção atempada “dela” que estava sempre por perto e atenta ás minhas constantes diabruras.
O nº1 da Crónica Feminina saiu a 29 de Novembro de 1956 com Milai Bensabat como Directora e Editora (terá sido a primeira vez que as duas funções foram exercidas pela mesma pessoa numa publicação da Agência) e Maria Carlota Álvares da Guerra como Chefe da Redacção. A revista tinha originalmente 32 páginas de um conteúdo ecléctico a um preço verdadeiramente popular: 1$50. Apesar das tiragens serem inicialmente baixas, a procura ia sempre subindo: tinha sido encontrada uma fórmula vencedora.
A Crónica Feminina, viveria para fazer história atingindo, nos anos 60, uma tiragem inusitada de 150.000 exemplares semanais, tendo sido o veículo para a divulgação das fotonovelas em Portugal, e representando, só em publicidade, uma receita astronómica que em 1965 ultrapassava os 2.000 contos anuais.
O nº1 da Crónica Feminina saiu a 29 de Novembro de 1956 com Milai Bensabat como Directora e Editora (terá sido a primeira vez que as duas funções foram exercidas pela mesma pessoa numa publicação da Agência) e Maria Carlota Álvares da Guerra como Chefe da Redacção. A revista tinha originalmente 32 páginas de um conteúdo ecléctico a um preço verdadeiramente popular: 1$50. Apesar das tiragens serem inicialmente baixas, a procura ia sempre subindo: tinha sido encontrada uma fórmula vencedora.
A Crónica Feminina, viveria para fazer história atingindo, nos anos 60, uma tiragem inusitada de 150.000 exemplares semanais, tendo sido o veículo para a divulgação das fotonovelas em Portugal, e representando, só em publicidade, uma receita astronómica que em 1965 ultrapassava os 2.000 contos anuais.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Mais baixo por favor!!!!
Andava eu à procura de uma maneira de dar porrada nas Tv's por causa do aumento do volume do som da emissão, durante os blocos publicitários e descobri que há muitos ouvidos a queixarem-se. Um dia destes vamos criar a Associação Contra o Aumento do Volume na Publicidade.(ACAVP)
Aqui fica apenas um dos muitos exemplos que encontrei escrito por Carlos Serrão, no Blogue com o mesmo nome. Aposto que ele não se importava de integrar a associação.
Publicidade na TV portuguesa
Não consigo perceber qual a estratégia que recentemente tem vindo a ser seguida pela maioria das televisões portuguesas (onde eu consigo notar isso mais é na SIC, na TVI e nos canais da SportTV, mas admito que outros também o façam), em que o volume de som da emissão é substancialmente aumentado aquando da transmissão de anúncios publicitários.
É absolutamente ridículo…
Está uma pessoa a subir o som do receptor para conseguir ouvir um determinado programa, e quando o mesmo é interrompido, somos abruptamente bombardeado com um aumento anormal do volume de som.
Ainda este fim de semana, durante a transmissão do jogo entre o Benfica e o Porto, este “fenómeno” era por demais evidente…
Não sou especialista em Marketing ou em Publicidade, mas (pelo menos para mim), este é o tipo de comportamento que me faz imediatamente ou baixar o volume de som para o mínimo, ou mudar de canal, ou desligar a TV. Eu não vejo vantagens nenhumas nisto.
O Parlamento Europeu aprovou há um ano as novas regras para publicidade televisiva na União Europeia, onde se lê que “volume de som durante os intervalos publicitários não deve ser superior ao volume normal da restante programação” Pelos vistos ninguém cumpre, mas também não deve existir fiscalização.
A nacional estupidez
Há coisas que me impressionam e a estupidez é uma delas. Segundo a Wikipédia, “estupidez é a qualidade ou condição de ser estúpido, ou a falta de inteligência, ao contrário de ser meramente ignorante ou inculto. Esta qualidade pode ser atribuída às acções do indivíduo, palavras ou crenças. O termo também pode referir-se ao uso inadequado do juízo, ou insensibilidade a nuances, por uma pessoa que se julga inteligente. “
Nem mais. É matéria, na qual o país não pode queixar-se de ter deficit, bem pelo contrário; é uma espécie de “conceito nacional” ao qual aderiram alguns milhões, que à boa maneira “tuga” se julgam melhores que o vizinho do lado, mais espertos que o automobilistas com que se cruzam e mais acordados do que o gajo que acabou de ficar para trás na fila.
Vou ter que “voltar” à estrada e à forma como se circula por aí, para demonstrar que a inteligência que alguns acusam ser portadores, não passa de uma patetice deplorável.
Nos últimos dias, fruto das condições climatéricas adversas, está bom de ver que a circulação nas estradas deveria ser mais contida e com atenção a pequenos pormenores que por vezes até deixamos de lado. Mas não. Eles lá estavam na maior. Se a auto-estrada é para dar até 120 Km/h, “nós vamos a 140 e mais”. Haja neve, gelo, nevoeiro, o que for, eles lá vão sentados no trono “dos maiores”, porque os outros é que são nabos. Acender os médios de dia, nem pensar e a luz de nevoeiro, só mesmo em último recurso. (Alguns só acendem depois de ter levado com o carro de trás em cima.)
No sábado cruzei-me com alguns destes “seres maiores” que querem sempre chegar primeiro nem que seja ao inferno.
Os números dos acidentes nesse dia, provam na generalidade que o português continua a ter muito pouco respeito pela vida dos outros. Pela sua já sabemos que não tem.
7 mortos e 148 acidentes, demonstram isso mesmo, embora também acredite que muitas das pessoas envolvidas nestes sinistros, tenham sido vitimas da inconsciência do próximo, que provavelmente saiu incólume da situação.
Pensar-se inteligente é muitas vezes sinónimo de estupidez, particularmente quando põe em risco a vida de outros. Serão precisas muitas e muitas gerações para que as mentalidades mudem. Se é que algum dia vão mudar.
Há uma frase que ouvi em tempos e que é mais uma achega para tudo isto. Na Suécia, o automobilista trava quando o semáforo fica amarelo; o português acelera para passar depressa.
Nem mais. É matéria, na qual o país não pode queixar-se de ter deficit, bem pelo contrário; é uma espécie de “conceito nacional” ao qual aderiram alguns milhões, que à boa maneira “tuga” se julgam melhores que o vizinho do lado, mais espertos que o automobilistas com que se cruzam e mais acordados do que o gajo que acabou de ficar para trás na fila.
Vou ter que “voltar” à estrada e à forma como se circula por aí, para demonstrar que a inteligência que alguns acusam ser portadores, não passa de uma patetice deplorável.
Nos últimos dias, fruto das condições climatéricas adversas, está bom de ver que a circulação nas estradas deveria ser mais contida e com atenção a pequenos pormenores que por vezes até deixamos de lado. Mas não. Eles lá estavam na maior. Se a auto-estrada é para dar até 120 Km/h, “nós vamos a 140 e mais”. Haja neve, gelo, nevoeiro, o que for, eles lá vão sentados no trono “dos maiores”, porque os outros é que são nabos. Acender os médios de dia, nem pensar e a luz de nevoeiro, só mesmo em último recurso. (Alguns só acendem depois de ter levado com o carro de trás em cima.)
No sábado cruzei-me com alguns destes “seres maiores” que querem sempre chegar primeiro nem que seja ao inferno.
Os números dos acidentes nesse dia, provam na generalidade que o português continua a ter muito pouco respeito pela vida dos outros. Pela sua já sabemos que não tem.
7 mortos e 148 acidentes, demonstram isso mesmo, embora também acredite que muitas das pessoas envolvidas nestes sinistros, tenham sido vitimas da inconsciência do próximo, que provavelmente saiu incólume da situação.
Pensar-se inteligente é muitas vezes sinónimo de estupidez, particularmente quando põe em risco a vida de outros. Serão precisas muitas e muitas gerações para que as mentalidades mudem. Se é que algum dia vão mudar.
Há uma frase que ouvi em tempos e que é mais uma achega para tudo isto. Na Suécia, o automobilista trava quando o semáforo fica amarelo; o português acelera para passar depressa.
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