Fala. Talvez sim. Talvez não. Fala ou não fala?
Os sociais democratas, chegados ou não a Manuela Ferreira Leite, andam com os cabelos em pé! Nunca tal se viu pelas hostes "laranja". Parece que o tabu, foi reeditado, mas desta vez para se saber se fala ou não fala.
Talvez fale a 7 de Setembro, mas ainda ninguém garante.
Por aqui achamos que MFL adoptou velhos provérbios,modificados tipo "O silêncio é a alma do negócio", "Quem fica em silêncio não merece castigo" ou "Vale mais um silêncio...que dois a voar".
Ou será que Ferreira Leite recuperou do alto da prateleira da sua biblioteca um "livrinho" chamado "A Arte de Calar" do francês do século XVIII, Joseph Antoine Toussaint Dinouart.O Abade Dinouart, foi um polémico no seu tempo e à custa disso viria a ser excomungado por escrever um outro livro intitulado "O triunfo do Sexo".
Na "Arte de Calar" inúmera diversos princípios sobre o silêncio, que hipoteticamente poderiam ser o lema das actuais funções de MFL. O silêncio só deve deixar de existir quando se tem algo a dizer mais valioso do que o próprio silêncio; O momento de silêncio deve ser o primeiro cronologicamente, nunca se falará bem, se antes não se aprendeu a calar; Não falar é uma arte ao alcance de todos, já a virtude de falar com habilidade, poucos a têm; É certo que em linhas gerais se arrisca menos ficando em silêncio, do que falando; É próprio de um homem valente falar pouco e realizar grandes acções. O homem comum, fala pouco e diz sempre coisas razoáveis.
Dinouart, caracteriza ainda outros tipos de silêncios como o político - O silêncio político é próprio de um homem prudente, reservado e circunspecto, que nunca abre o jogo todo, não diz tudo o que pensa, nem sempre explica a sua conduta e os seus desígnios. Sem trair os direitos da verdade, não responde sempre claramente, para não se deixar descobrir.
Cá pra mim é mesmo assim e está prestes a chegar o discurso do século!
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