quarta-feira, 29 de abril de 2009

O filme da minha vida - O Paciente Inglês

O amor em tempo de guerra, é mais amor. É mais sofrido, mais vivido, mais sentido, mais amor.
“O Paciente Inglês” mostra tudo isso. Mas mostra também as feridas que a guerra pode abrir no corpo e na alma. Mostra os obstáculos colocados num trilho, que impedem a vida de ser vida e vivida.
O paciente inglês é a história de um homem sem rosto, “sem vida”, contada a uma enfermeira que lhe dá o último sopro de existência, ao ouvir a sua narrativa.

É difícil falar do filme. É mais fácil senti-lo. É isso que acontece quando se olha para o grande ecrã. Sente-se.
Num resumo sintético o filme retrata um triangulo amoroso, envolvendo Katherine, (Kristin Scott Thomas) Geoffrey (Colin Firth) e Almassy ( Ralph Fiennes). Ela é mulher de um reputado explorador britânico, que durante uma expedição se apaixona por um erudito em história e em exploração geográfica.
O filme vale por tudo. Pela música, pela essência, pelo deserto, pela fotografia e pelos desempenhos dos actores.
É o meu filme.

Foto em http://www.cineplayers.com/filme.php?id=498

Fui

Segui a sugestão de um “vizinho” do lado e fui saber quem fui noutra vida. Fui homem!? E eu a pensar que tinha sido gato.
“Tu signo zodiacal en esa vida era Virgo.
Muy probablemente pasaste los últimos momentos de tu vida en algún lugar cerca de América del Sur, aproximadamente en el año 1523.
El nombre por el que se te conoció en esa vida pudo haber sido algo como Hilario o Silvestre.
Es posible que tu ocupación en esa vida fuera algo relacionado con juez, notario, bibliotecario.
Fuiste una persona práctica y sensata, materialista sin conciencia espiritual. Tu sabiduría simple ayudó a los más pobres y débiles.
Tu problema — aprender a amar y a confiar en el Universo. Estás destinado a pensar, estudiar, reflexionar, desarrollar sabiduría interior.”
http://www.misabueso.com/esoterica/vida/pasada.php

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Lembrança


Quando uma amiga faz anos celebra-se a vida. Celebra-se tudo. Celebra-se.
Mesmo à distância, sabemos onde estão os amigos. E hoje e todos os dias, sabemos que existem.

sábado, 25 de abril de 2009

D de Documentário

O “Dia D” da RTP 2 foi uma ideia luminosa. Vi o documentário sobre Luís Pacheco ontem à noite. “Mais um dia de noite”.Simplesmente fantástico. Ainda bem que temos estas opções.

domingo, 19 de abril de 2009

Páginas da vida

Voltei a folhear o livro do destino. Já diversas vezes peguei nele para avivar a lembrança do que já foi. Do que ficou. Do que já está escrito.
Nele cabem os que me são próximos, alguns que me são distantes e outros que invadiram por bem as minhas raízes sentimentais. Neste livro há páginas que já quase não consigo ler; o valor da sua significância irrisória voltou a branquear o papel que agora não passa de uma marca em claro.
Outras, porém, continuam num “negrito” indelével que nem mil anos vão conseguir apagar.
Voltei a ler a história de duas pessoas que me invadiram por bem , já lá vão uns anos. Voltei a constatar que fazem parte da folhagem dourada deste volume, que se escreve a cada dia, só com passado, por vezes demasiado pesado e quase duplicado. Apeteceu-me riscar alguns capítulos, ter poder de censura, bani-los mesmo e por em seu lugar algo menos custado e dorido.
Revivi velhas histórias e pensei que pensava nesse tempo, que o amanhã, agora já passado, haveria de ser melhor…mas ainda não é.
Os sentimentos que mais buscamos na vida e que supostamente nos deveriam fazer felizes, têm sido demasiado efémeros para essas duas pessoas; demasiado marcantes e ignorantes por não verem o que estão a menosprezar.
Vou continuar como antes. A pensar que sim. Um dia haveremos de ler estas páginas douradas e chegar à conclusão que afinal, o melhor ainda estaria para vir.

terça-feira, 14 de abril de 2009

segunda-feira, 13 de abril de 2009

É difícil ser benfiquista!!

Se eu percebesse de futebol ou de política opinaria qualquer coisa parecida com uma analogia entre os “dois”. Se eu percebesse de futebol ou de política, diria que o SLB está para a bola como o PSD está para a faina partidária. Ambos já "meteram grandes golos", mas agora há sempre uma trave ou entrave no caminho. Apenas uma opinião de quem não entende a fundo dos dois assuntos, que de tão saturantes, dominantes e irritantes deixaram praticamente de me interessar. No praticamente tem de caber a parte, a minha parte profissional, que me obriga a estar atenta e por isso, não uso o “totalmente”.
Deixando para já de lado a política, reconheço que nunca tendo sido fanática, já fui mais acérrima do “desporto” das quatro linhas. Talvez no tempo em que o termo desporto fazia sentido, não só no futebol, mas em muitas outras modalidades.
Diz-se que quem nasce benfiquista, carregará orgulhosamente para toda a vida o titulo, mesmo que o clube não garanta de quando em vez, uma alegria aos adeptos.
Acho que em teoria vou ser benfiquista, até ao resto dos meus dias. Não ando de bandeira, (embora as tenha em casa) não vou aos jogos e não sei os nomes de todos os rapazes que por lá andam.
No sábado passado fiquei triste com o que aconteceu; tenho ficado muitas vezes triste ultimamente e cheguei à conclusão que é difícil ser benfiquista. É como um “amor” que temos, mas que só nos dá desilusões.
Apeteceu-me reflectir sobre a questão e perguntar que filme é este que nos últimos anos se foi lentamente transformando numa terrorífica comédia dramática, que só nos dá desalento?
Em conversa à mesa de Páscoa, o meu irmão dizia que actualmente já pouco mais interessa, do que o símbolo. Foi isso, que ele e o filho (dois sofredores) usufruíram na última visita, ao agora literalmente assumido “inferno da Luz”. E por mim até acho bem. Tudo o que este clube é, foi conseguido nos tempos de velhas glórias, com conquistas valorosas que a pouco e pouco ergueram o símbolo, a marca, o nome.
É difícil ser benfiquista e a chama imensa parece estar cada vez mais a caminho da extinção. As camisolas berrantes, já não vibram nos campos nem saltitam como papoilas.
Diz o povo “melhores dias virão” e eu vou esperar por eles sentadita. Não me vão doer as pernas até lá!?

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Outsourced

Já que estamos numa de cinema, quase sempre retrato de realidades, deixo mais uma sugestão que me seduziu. É uma comédia romântica, ligeira e simples, mas onde se pode apreender muito sobre o comportamento humano, as diferenças culturais e a adaptação possível a uma realidade tão divergente da nossa.
“Outsourced” prova que deixar de resistir ao que julgamos resistível, é, por vezes, o melhor caminho para estarmos de bem com a vida.
Traduzido para português como “Deslocalização”, o filme conta uma história passada na Índia, que é um bom exemplo da realidade do mundo empresarial.
Mais do que isso, vale pelos sentimentos e pelo que se pode apanhar nas entrelinhas.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Desaparecidos


As minhas preferências cinematográficas continuam a centrar-se em películas, que retratam factos verídicos.
“ Aconteceu na Argentina” vale sobretudo pela quase ausência de ficção, no relatar de atitudes oriundas de seres humanos de classe irracional. Com um António Banderas num registo estranho, o filme é mais um daqueles para guardar nas memórias, para que saibamos que aquilo aconteceu mesmo. Por isso vale a pena ver.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Estou chateada...claro que estou!

Ando há um mês a tentar “desligar-me” da Zon TV Cabo. É uma história já com vários episódios, que começaram com um temporal que me deixou sem Tv durante uma semana. Escuso-me de relatar todos os pormenores, porque seriam enfadonhos e a maioria, por experiência própria ou não, sabe do que falo.
No dia 5 de Março, liguei para o respectivo serviço, fazendo um pedido de cancelamento do contrato. Do outro lado como é óbvio, ouvi tentativas para me demover da acção, com argumentos que iria pagar muito menos (tipo passar de 70 para 50 euros) e que tinha até dia 20 para decidir. Fui frontal e retorqui que não queria esse prazo e que a partir daquele dia dava o contrato como cancelado. Ainda mandei um fax mais tarde para reconfirmar. É claro que depois de tudo isto, recebi um factura para pagar, mesmo depois de ter desligado a box no dia 5. Não pago.
O melhor ainda está para vir. Ontem recebo uma sms da dita empresa, no mínimo insólita. Parece que estou eu a pedir um empréstimo de milhões.
“No seguimento do seu contacto, informamos que ainda não nos foi possível dar resposta à sua solicitação. Contamos dar-lhe uma resposta, no prazo máximo de 10 dias”. Apetece-me dizer arre porra. Como são descarados.
Como me arrependo de ter andado meses a fio a pagar setenta euros por mês, para ter um serviço (só de tv) lento e vacilante. Quando me queixei a primeira vez, dizendo que andava a pagar muito, disseram que podiam fazer um desconto de 4 euros, para logo a seguir dizerem que, afinal era de 10. Quando eu disse que ia sair, o desconto chegou a 20. A honestidade é cada vez mais um conceito em vias de extinção. Que isto sirva de exemplo para alguém. Protestem, que vale a pena.