sábado, 30 de maio de 2009

Goran...gorado



Ontem auto-estrada fora, de regresso a casa já fora de horas, ouço no top das notícias que um candidato à presidência do Sporting tem um acordo com Sven-Goran Eriksson, para este vir treinar o clube. Senti-me traída. Não consigo ver o meu treinador de eleição, noutra equipa portuguesa, que não seja o SLB.
Há muito que ando a dizer, que o Glorioso só voltará a ser campeão, com o sueco ao leme. Bolas…mas ninguém me dá ouvidos.
Entretanto o tal acordo também já foi desmentido e portanto, a traição não se concretizou. Enquanto a caravana vai passando, eu aguardo que um dia a minha “profecia” se concretize. Ó Rui, faz lá uma forcinha pá…

Foto em ogremiobenfiquista.blogspot.com

Espelho opaco

As Pipis e as Tétés vestiram-se a preceito. É sempre assim, quando vem alguma figura cá ao burgo. As temperaturas dispararam e o vento fez um intervalo para que trapitos novos viessem à baila. Sim, porque isto de aparecer, tem que se lhe diga e em plena campanha, tem muito mais que se lhe diga. E protocolo… é protocolo.
Não querendo ser má língua, mas não resistindo à dita, há outros figurões, que, por mais que tentem, ou se calhar não tentam, parecem embutidos numa fatiota de cangalheiro que fica a léguas do que se supõe elegância. Provavelmente os conselheiros, precisam também de conselheiros, mas neste caso de imagem…
Não falo em nomes para não ferir susceptibilidades, mas há quem saiba do que estou a falar.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Gralha

Ser gralha por vezes tem a sua piada. Já todos tivemos intimidades com elas e sabemos que podem ser inofensivas, ignoradas, fruto de distracção, traiçoeiras, mas também assentar tão bem no local onde estão, que parece que foram lá postas de propósito.
Ontem foi apresentado em Aveiro, uma espécie de ensaio preliminar sobre um estudo que está a ser feito sobre a “nossa” saúde sexual. Na matéria enviada à comunicação social, referia-se que “Um conjunto de dados…vão ser tornados púbicos…”. Ao contrário do que se diz por aí, aqui a bota bate mesmo com a perdigota. Quem escreveu a dita, estaria apenas distraído (a) ou com pensamentos menos pudicos? Não sei, mas lá que teve a sua garça…teve.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Quando tudo se apaga...

Quando eu era criança sonhava. Sonhava com este mundo e todos os outros. Não no sentido de posse, mas tão só de descoberta. E descobri o que havia para descobrir nessa idade em que temos sempre resposta pronta, em que um “não” significa o fim do mundo, em que um castigo nos fazia tão ingenuamente pensar “vou fugir de casa”.
Quando eu era criança tinha pai e mãe que cuidavam, educavam, que ajudavam a crescer de forma preparada para uma vida que se avizinhava, ainda que incógnita e enigmática.
Hoje à distância vejo que tive uma infância plena, apenas com as minhas cândidas preocupações típicas da meninice. As vezes que chorei terão sido quase sempre por uma dor física, por uma birra ou por não me terem comprado o tal “comboio” que eu sempre quis.
Nunca me doeu o coração. Nunca senti a alma ferida por atitudes errantes dos que me estavam próximo. Para muitos de nós, estas são dores que descobrimos ao entrar na idade adulta e apesar da força dos anos, sabemos o quão difícil é carrega-las.
Eu que ás vezes me julgo de sentimento duro, de coração forte que não cede facilmente, de lágrima quase impossível, não resisti ao circo indomável, em que se transformou a vida de Alexandra. Uma inocência perdida antes de tempo e uma infância infernizada por adultos inconsequentes. Os sonhos desta menina desenham apenas uma vontade de ser gostada; os sonhos desta menina são pesadelos criados por adultos que actuam em palcos decadentes e ruinosos. E há muitas Alexandras que não conhecemos; e haverá sempre. Que os holofote caídos inesperadamente na sua vida, sirvam pelo menos para reparar o seu futuro e diminuir a carga de um passado penosamente escrito.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Capitais...das rotundas e dos buracos!!

Se para muitos Viseu é a capital das rotundas, o que não é de todo um aspecto negativo, para mim é uma cidade limpa, bem cuidada, arrumada, arejada e verde. E ontem dei mais valor a tudo isso, depois de me aventurar por caminhos travessos em Aveiro, que quase me atreveria a chamar de “capital dos buracos”.
Se por ordem alfabética, uma está no topo e a outra na cauda, em termos de qualidade e cuidado a inversão é óbvia.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Mistério

O que é que se pode esconder dentro de um "tetra brik"??!!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Frase da noite

Os mais instruídos não são obrigatoriamente os mais educados.

Sugestão do dia

Não sei se é da crise, mas o pessoal anda para aí com os nervos à flor da pele. Buzina-se por nada, levanta-se a voz por um quase nada e sai-se do sério por muito pouco. O melhor é arranjarem um saquito de areia, tipo aqueles do boxe, pendurá-lo no tecto e dar umas murraças, para ver se a fúria passa.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Pressa

O tempo estava quase no fim. As dores da manhã fizeram-na pensar que tinha chegado a hora. Mas não. Disseram-lhe para ir andar, dar um passeio. E ela e ele assim fizeram. Foram ao centro comercial, deram uma volta e almoçaram, porque era hora de almoço. Num ápice tudo se precipitou. Um ai para um lado, um ai para o outro e a chegada ao hospital. Ás 15 horas, mais coisa menos coisa, a Matilde tinha chegado. Grande e bem constituída.
Quem entende destas coisas de nomes e significados, diz que a origem do dito é germânica e que Matilde é aquela que trabalha com a força e a vontade. Pois que seja.

ANTONY

Os bilhetes já esgotaram há muito. Eu se pudesse também ia ao Coliseu. Acredito que vai ser arrepiante e emocionante.
Antony está em Portugal e está aqui .

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Recados, amigas, amores e preocupações!

De que me rio eu?... Eu rio horas e horas
só para me esquecer, para me não sentir.
Eu rio a olhar o mar, as noites e as auroras;
passo a vida febril inquietantemente a rir.

Eu rio porque tenho medo, um terror vago
de me sentir a sós e de me interrogar;
rio pra não ouvir a voz do mar pressago
nem a das coisas mudas a chorar.

Rio pra não ouvir a voz que grita dentro de mim
o mistério de tudo o que me cerca
e a dor de não saber porque vivo assim.
António Patrício

quarta-feira, 6 de maio de 2009

I can fly...

A Norte nada de novo. Ontem falávamos da crise e sorriamos com comentários mais ou menos jocosos. Lá para os lados de Santa Maria da Feira, numa reunião de empresários da cortiça, com o Ministro que voltou a colocar a farinha Maizena na lista de compras, (pelo menos daqueles que querem chegar aos calcanhares de alguém) fizemos uma espécie de levantamento de cilindradas e cavalos que transportam todo este pessoal. É claro que o resultado do “estudo” superficial não necessita sequer de ser divulgado, mas lá que é necessária muita “palha” para alimentar aqueles bichos, lá isso é. E nem vos conto a palha que o carro do Sr. Pinho gastou entre uma visita e outra. Foi uma viagem completamente alucinante pelas estreitas vielas de Lamas. Ou não seja ele Ministro da Economia… e tempo, é dinheiro.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Bem-estar

Hoje comentava com uma amiga que bom que é viver num local em que estas noites já mais acalentadas, nos deixam ouvir os grilos e toda a natureza.
Nós vivemos num local assim. Que bonita que está a nossa cidade. Um verdadeiro jardim (como ela dizia). De um tímido burgo, cresceu nos últimos anos para os lugares cimeiros da qualidade.