As férias estão a chegar ao fim. Acho que prefiro chamar "intervalo" a este espaço temporal. É mesmo assim, tempo de parar, de quase esquecer que existem horas, de deixar de encontrar as “figuras” do costume e sobretudo de as ouvir dizer quase sempre a mesma coisa. Um intervalo para deixar de estremecer com o despertador e sobretudo com o telemóvel, esse bicho ruidoso que tanto azucrina os tímpanos, embora por vezes, tenho de o reconhecer, também seja um bom “amigo“.
Fui de férias. Mas não fui. Este ano ficaram de fora os riscos de melanoma, por isso a pele está branca quase como no Inverno, mas também já começo a deixar de ter pachorra para estar prostrada num qualquer areal à espera de ganhar cor.
Por isso não fui e as viagens que tenho guardadas na minha mala dos sonhos, vão ter que esperar mais algum tempo…
Em Dezembro continuará a segunda parte deste intervalo. Até lá aguardo que o “eu” colabore comigo, para resolver algumas questões que pautam dias da minha existência e que me fazem andar num reboliço mental.
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