TOU CHIM?!?...É PRA MIM!!!

Hoje um amigo contou-me uma história. Poderá parecer anedota, ou distracção, ou efeito de senilidade, ou parvoíce…sei lá!!!
O João, trabalha numa casa que vende jornais, revistas, tabaco, canetas, esse tipo de coisas e também cartões para os telefones públicos.
Nesta altura do ano, e embora mantenha um sorriso tranquilo, o João passa-se com os “garçons que vêm da França” ou de um outro qualquer destino da diáspora, passar uns dias ao seu querido Portugal, mas que muitas vezes dão cabo da cabeça a quem têm que os aturar. Não lhe gabo a sorte, sobretudo em Agosto.
Um destes dias o João vendeu um dos ditos cartões para telefone a um passante. Até aqui tudo bem.
No dia seguinte, ainda a loja estava fechada, já o individuo estava a bater à porta do João, para reclamar do cartão que estaria “avariado” ou que, talvez até fosse falso. O homem lá disse que aquilo não funcionava, que não dava para fazer chamadas para o estrangeiro, etc., etc. Incrédulo com tal suspeita, o João prontificou-se a ajudar o cliente. Ligou para a assistência e foi ao telefone público constatar a “avaria”. Conseguiu fazer a chamada normalmente, mas não obteve resposta do outro lado…e manteve a sua - estava tudo bem com o cartão. Chamada vai, chamada vem e depois de muito tempo perdido, o dito cliente pôs a nu o mistério. “Pois é, ninguém pode atender lá, porque nós estamos cá”!!!!!!!!!HELLO???
Ou seja o homem que veio de férias com a família para Portugal, estava a ligar para a sua casa no país onde reside e onde, obviamente, não estava viva alma!!??!!?? É assim tipo ligarmos para o nosso telemóvel e começarmos a mandar vir, porque o número está sempre ocupado.
Não sei se é o cúmulo da distracção ou da estupidez, mas lá que é o cúmulo, lá isso é.
Faz-me lembrar um colega que tive e que me cravava cigarros quando falávamos ao telefone. Mas o S. era mesmo “distraído". Consta que no dia do casamento, deixou a noiva no altar e foi trabalhar como se fosse um dia normal. Esqueceu-se, pronto.