Se eu percebesse de futebol ou de política opinaria qualquer coisa parecida com uma analogia entre os “dois”. Se eu percebesse de futebol ou de política, diria que o SLB está para a bola como o PSD está para a faina partidária. Ambos já "meteram grandes golos", mas agora há sempre uma trave ou entrave no caminho. Apenas uma opinião de quem não entende a fundo dos dois assuntos, que de tão saturantes, dominantes e irritantes deixaram praticamente de me interessar. No praticamente tem de caber a parte, a minha parte profissional, que me obriga a estar atenta e por isso, não uso o “totalmente”.
Deixando para já de lado a política, reconheço que nunca tendo sido fanática, já fui mais acérrima do “desporto” das quatro linhas. Talvez no tempo em que o termo desporto fazia sentido, não só no futebol, mas em muitas outras modalidades.
Diz-se que quem nasce benfiquista, carregará orgulhosamente para toda a vida o titulo, mesmo que o clube não garanta de quando em vez, uma alegria aos adeptos.
Acho que em teoria vou ser benfiquista, até ao resto dos meus dias. Não ando de bandeira, (embora as tenha em casa) não vou aos jogos e não sei os nomes de todos os rapazes que por lá andam.
No sábado passado fiquei triste com o que aconteceu; tenho ficado muitas vezes triste ultimamente e cheguei à conclusão que é difícil ser benfiquista. É como um “amor” que temos, mas que só nos dá desilusões.
Apeteceu-me reflectir sobre a questão e perguntar que filme é este que nos últimos anos se foi lentamente transformando numa terrorífica comédia dramática, que só nos dá desalento?
Em conversa à mesa de Páscoa, o meu irmão dizia que actualmente já pouco mais interessa, do que o símbolo. Foi isso, que ele e o filho (dois sofredores) usufruíram na última visita, ao agora literalmente assumido “inferno da Luz”. E por mim até acho bem. Tudo o que este clube é, foi conseguido nos tempos de velhas glórias, com conquistas valorosas que a pouco e pouco ergueram o símbolo, a marca, o nome.
É difícil ser benfiquista e a chama imensa parece estar cada vez mais a caminho da extinção. As camisolas berrantes, já não vibram nos campos nem saltitam como papoilas.
Diz o povo “melhores dias virão” e eu vou esperar por eles sentadita. Não me vão doer as pernas até lá!?
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