quarta-feira, 8 de outubro de 2008

HISTÓRIAS MENORES COM IMPORTÂNCIA ASSIM-ASSIM

Era uma vez uma laranja...ou uma sumarenta portogallo

Um dia destes, numa daquelas minhas idas ao hiper, comprei um saco de laranjas. Procurei as nacionais e como não encontrei, resolvi-me com as que havia, que eram nada mais nada menos, do que sul-africanas. É claro que não passei sem resmungar em defesa das “nossas”, mas lembrei-me que a globalização está em todo o lado e até as laranjas são vitimas da dita. Passou-me pela cabeça que ás vezes o proteccionismo até tem as suas vantagens. Mas depois pensei ironicamente orgulhosa nas lojas de Fátima Lopes em Paris, no "Magalhães" e na Venezuela...e com ou sem "conspiração", as laranjas vieram mesmo comigo.
Ao descascar a primeira, indaguei sobre a sua história, que começou na África do Sul. Quem preparou a terra? quem plantou, quem tratou? Quem colheu? Quem embalou? Quem exportou? Quem?Quem?Quem?
Muitas mãos nela tocaram, antes de chegar ás minhas.
Depois à pala da curiosidade fui aqui e descobri muitas coisas mais sobre a “fruta”. Que a África do Sul tem uma produção significativa e que a laranja doce foi trazida da China para a Europa no século XVI pelos portugueses. É por isso que as laranjas doces são denominadas "portuguesas" em vários países, especialmente nos Balcãs. Por exemplo, laranja em grego é portokali e portakal em turco, em romeno é portocala e portogallo com diferentes grafias nos vários dialectos italianos .

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