quarta-feira, 22 de outubro de 2008

"Se querem que nós bérramos...nós bérramos"!

Há expressões e palavras que correm por aí, que dão volta ao miolo de quem, pelo menos tenta não dar cotoveladas na gramática. Se calhar todos as damos, de uma forma ou de outra, distraídos ou não, ás vezes acontece. Há dias, tenho quase a certeza que ouvi um dos nossos principais pivots de informação dizer “cidadões”. O mesmo que disse que “Quique Flores é filho de um antigo futebolista, mas sobretudo, de uma conhecida cantora espanhola”.
Apanhados e gralhas são coisas que não faltam neste universo em que nos reunimos.
Mas as outras, as que ouvimos no dia-a-dia, é como levar um murro no estômago e não reagir. Sim porque em muitas ocasiões não fácil chamar a atenção do “calinador”.
Lembro-me de um trabalho que fiz em tempos sobre a eventual construção de uma obra importante para uma determinada localidade; quando pedi opinião a um dos habitantes, respondeu-me “isso é só retólica” E outro “célebre”, que disse “se vier a policia, não sei o que nos fazerá”
Mas há muitas mais. Por exemplo os que gostam de maçã de “bravo mofo” em vez de “bravo de Esmolfe” e os que me perguntam se já estou “afectiva” na empresa.E a fruta que ainda não "amodreceu" ... Isto para já não falar do “cancaro da posta” do “utere” e da “expor” 98. Depois há os “hades, fostes, hadem e póssamos“, que de tanto utilizados ainda vão aparecer num qualquer acordo ortográfico no futuro.
Na politica, os homens do fato também não escapam à asneira. Aquelas frases...feitas, maduras: “Na minha opinião pessoal”?!?! O que não falta é gente sem opinião! “Eu tenho um colega meu”, “Há 10 anos atrás”
São apenas redundâncias, dirão alguns…ok são, mas também asneira.
E agora ainda me lembrei das “Baldinas” em vez de Malvinas, do “bérramos” e de uma colega que achava que a UNITA e Mubarak, eram países…

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