sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Make peace not war...!!

Nos dias que correm, falar de relacionamentos entre pessoas, e não estou a referir-me a relacionamentos amorosos, é falar de tensões, intrigas, desconfiança e até inveja. Não é sempre assim, mas é assim muitas vezes… vezes demais.
Encontrei na Wikipedia, uma definição que vai direitinha ao “ponto” que quero abordar e que está implícita num relacionamento:”Parceria -é o trabalho em conjunto que as pessoas fazem para alcançar um objectivo comum. Para haver parceria entre indivíduos, os mesmos, devem quase sempre possuir harmonia de interesses, ou seja, alguém sempre vai ter que ceder em alguma vantagem para manter a cooperação funcionando.
De acordo com as moralidades, todas as pessoas que se estiverem encontrando propositadamente ou acidentalmente, devem, no mínimo, respeitarem-se, ou seja, tratar-se com educação, e se não conseguirem ajudar o próximo, não o deverão atrapalhar.
O problema é que essas regras morais não são exactas e podem ser defraudadas com certa facilidade. Quando um indivíduo se sente injustamente denegrido por outro, há um início de problema de relacionamento entre as partes.
A dificuldade maior é que na sociedade ocorrem casos de pessoas que se inventam injustiçadas, com o motivo primário de fazer a sociedade culpar uma pessoa alvo. Assim como, há pessoas que realmente estão sendo injustiçadas, mas ao reclamarem, não recebem atenção maior, das autoridades e dos companheiros.”

Tenho assistido a alguns destes casos e digo-vos que não é filme que goste de ver. Por razões que julgamos justas, quando há um conflito entre duas pessoas que conhecemos, a balança desequilibra-se naturalmente. Temos sempre que escolher um dos lados, especialmente quando estamos na primeira fila.
Ser queixinhas, não é solução, a vitimização absoluta, muito menos e invocar a Declaração Universal dos Direitos do Homem,(DUDH) chega a raiar o absurdo, porque a mesma, serve para nós, mas também para os outros. Ou seja, o que está “ali” são direitos, mas igualmente, deveres. Se todos são iguais perante a lei, então, eu tenho o dever de respeitar essa igualdade.
Faria bem a algumas pessoas que se hasteiam como donos do saber, ler e reler a DUDH. A começar pelo artigo primeiro:”Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.
Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.”
E já agora o número um, do artigo décimo primeiro:”Toda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.”
È claro que seria bom e o mundo seria um local bem melhor se esta Declaração fosse tida em conta por nós “comuns mortais”. Para quem não se dá ao trabalho, bastaria apenas e só, um pouco de humildade para que a coexistência fosse mais saudável, tranquila e pacifica.

1 comentário:

Unknown disse...

é dificil ao fazer um comentário, não evocar o meu caso em particular. direi apenas que, saber parar em tempo é uma virtude. derimir as diferenças dentro das balizas do etico sem recurso a qualquer ferramenta hostil indigna ou golpe baixo, é uma qualidade. um conflito só deve ser levado quando se acredita piamente que será a unica alternativa possivel, e ao faze-lo, todo o combatente, deverá preservar o estoicismo e a dignidade até ao ultimo minuto. no momento da "estucada final", o combatente vencido que tente mudar de bandeira, ou aplicar a politica da terra queimada, só justifica a humilhação da sua própria derrota e a justiça de ficar esquecido para a história...!

MdA